No seguimento do artigo anterior: Síndrome do edifício doente (Sick Building Syndrome) vou neste explorar um dos factores nele descritos.
O Radão, ou Radônio (em Português do Brasil) é um gás de origem natural. Este gás é radiactivo e é estimado que seja responsável por 14% dos cancros de pulmão a nível mundial. É também responsável por leucemia.
O radão está presente na nossa atmosfera. Normalmente as quantidades presentes são inócuas mas pode apresentar risco para a nossa saúde em edifícios com mau arejamento e principalmente edifícios com materiais de construção com base em granito.
Como é um gaz incolor (invisível) e inodoro não o conseguimos detectar. A forma de detecção desta substancia é com aparelhos de medição. Estes aparelhos podem ser adquiridos ou podemos recorrer a entidades que prestam o serviço de fazer as ditas medições.
Pela mesma razão, e pelo facto de muitas das vezes as manifestações do envenenamento por radão só aparecerem vários anos depois é importante favorecer a prevenção.
O nosso país tem susceptibilidade elevada em várias zonas, principalmente, como referi, à presença de granitos. O mapa de susceptibilidade pode ser consultado aqui
Como é que entra nas nossas casas? Nas bancadas de cozinha e pedras de lareira. Pelo solo, através de rachadelas ou fissuras quer no chão quer nas paredes ou pelas canalizações. E finalmente misturado na água.
Imagem de: https://apambiente.pt/prevencao-e-gestao-de-riscos/prevencao-e-remediacao
Nos locais de trabalho as entidades devem assegurar que o nível de Radão esteja abaixo da referencia nacional.
Como prevenir:
durante a construção do edifício despressurizar o terreno, construir redes para que o radão ao ser libertado do solo e das rochas possa escoar para fora e não para dentro do edifício
uso de materiais mais “amigos” (vou dedicar o próximo artigo a este tema)
num edifício já construído melhorar a ventilação
delimitar, controlar entradas e permanência em locais considerado afectados
actuar na arquitectura
Para mais informações sobre o Radão aconselho a leitura deste site
No próximo artigo escrevo sobre soluções quer de Síndrome do edifício doente (Sick Building Syndrome) quer e de Radão.


[…] Contaminantes químicos de origem externa: nesta categoria podem estar possíveis gazes de combustão de veículos na proximidade, ou exaustão de cozinhas por exemplo. Está também o radão, um gás radiactivo, que é libertado naturalmente do solo e rochas produto da deterioração do urânio. O radão é invisível, não tem cheiro e é uma das principais causas de cancro do pulmão entre não fumadores.Mais informações aqui. […]
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[…] como acontece com materiais ou tintas impermeáveis. Não criando condições para a retenção de Radão falado num artigo anterior, ou outras doenças como o Síndrome do edifício […]
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